2 de fevereiro de 2012

Amor de Mãe de Segunda Viagem

Ao longo da minha segunda gravidez eu me surpreendia pensando se eu conseguiria amar a Helena tanto quanto eu amo a Sofia. Eu temia que a minha segunda filha seria literalmente a segunda colocada no meu “ranking de amor materno”. Essa ideia me angustiava.

Mas a nóia não parava por aí. Quando eu cogitava  a possibilidade de  sentir o mesmo amor pelas minhas duas filhas, surgia uma outra preocupação de mãe de segunda viagem: amar a Helena tanto quanto eu amo a Sofia, não seria uma traição?

No dia 24 de novembro, às 02:50 a Helena nasceu e nesse momento aconteceu algo mágico: no minuto em que eu escutei o primeiro choro dela o amor de mãe tomou conta de mim. Eu não tinha sequer visto o rostinho dela mas já a amava com a mesma intensidade que eu amo a Sofia. A sensação que eu tive é que a Sofia me apresentou a esse amor que antes era desconhecido para mim e que este sentimento foi capaz de se manifestar pela minha nova bebezinha sem anular ou diminuir o que eu sinto pela mais velha.

Na madrugada em que a Helena nasceu, tive uma certeza. Mesmo se eu tivesse 10 filhos seria capaz de amar cada um como se ele fosse o maior amor da minha vida.